O que você quer ser quando crescer?

duvidas

Pra começar, acho injusto perguntar isso pra uma criança que não tem nenhuma noção da vida e da responsabilidade dessa escolha. Mas não estou aqui pra falar o que eu acho e sim sobre a minha escolha do que ser.

Quando criança eu quis ser várias coisas: veterinária, repórter, pintora e até caminhoneira (!). Fui crescendo e apurando meu gosto por atividades mais específicas, e na adolescência pendi pra área de comunicação. Quando saí da escola acabei me interessando pelo curso de Design de Interiores, do Senac, e resolvi fazer. Fiz a prova e passei em 1° lugar, ganhando bolsa 100%. Foi lindo. Foram anos difíceis, muitos projetos, muitas noites debruçada numa prancheta rabiscando em folhas A3, perrengues pra carregar uma pasta imensa e um canudo nas costas em ônibus e trem cheio. Mas valeu muito a pena!

Curso concluído (2011), eu já pensava em me aventurar novamente nos estudos. Mas achei justo, necessário e merecido um descanso. Nesse período já comecei a pesquisar e tentar entender qual outra área eu me encontrava melhor. Cheguei no Jornalismo pesquisando e fazendo alguns testes vocacionais, e – em resumo – alguns anos depois lá estava eu, começando 2014 numa sala do curso de Jornalismo, na FMU. Fiz um semestre com um esforço tremendo, já não tinha o mesmo pique pra atravessar a cidade todos os dias, chegava atrasada por conta do trânsito, o conteúdo era bacana, mas faltava algo que me prendesse total a atenção.

No final do 1° semestre tive que trancar por motivos pessoais (mimimi não vou contar). Tentei voltar no começo deste ano, não consegui. No mês passado tentei, mais uma vez. Resolvi mudar de faculdade, vir pra mais perto de casa e do trabalho a fim de facilitar as coisas. Prestei vestibular na UNIFIEO, e tudo ocorreu normalmente. Pensei ‘ufa, consegui!’. Mas era cedo demais pra pensar assim. Na segunda semana de aula, em uma sala mais vazia que o normal, recebemos a notícia de que o curso de Jornalismo seria cancelado. Nossa sala tinha 95% de alunos de Publicidade e Propaganda e 5% de Jornalismo. Dancei de novo, amigos! Passada a revolta e a indignação com a atitude da universidade, lamentável pra falar educadamente. Veio o desespero! E AGORA?

Decidi que era importante considerar os sinais da vida e deixei pra lá o Jornalismo. Uma semana depois do susto, me joguei num curso que já tinha visto e pesquisado antes e que me despertava bastante interesse: Produção Audiovisual.

Iniciei um novo parágrafo só pra dizer algo muito importante, dentro da minha vida acadêmica, com bastante exagero: FOI A MELHOR COISA QUE ME ACONTECEU. Assim mesmo, tudo maiúsculo, gritado. Não só pela realização mas pelo alívio de ter encontrado ‘meu lugar’. As aulas são incríveis, é tudo muito dinâmico e nós aprendemos na prática, o que eu acho incrível. Não fico imaginando como seria fazer aquilo que eu aprendi em sala de aula em um estúdio de rádio, por exemplo. Nós vamos lá no estúdio e fazemos!

Eu sinceramente ainda não sei quais das opções eu vou seguir, se é locução, roteiro, produção, etc. Ainda é cedo pra isso. Mas sei que é neste meio que eu quero estar, e isso que é importante pra mim: estar onde eu me sinto bem, fazendo coisas que me encantam, que me dão vontade e coragem pra ir sempre além.

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